O
símbolo mais antigo de Deus Pai, é uma mão radiante que sai de uma nuvem. Para
significar que se trata de uma mão divina não só apresenta dimensões colossais
como está também rodeada por um nimbo cruciforme. Às vezes projecta um raio de
luz triplo, em alusão à Trindade ou aparece surgido de uma fonte de relâmpagos.
Em alguns casos, a mão de Deus faz um gesto de preensão (por exemplo na
Ascensão de Cristo ao céu), de benção, de comando ou de ameaça: é uma mão a
falar que traduz o seu pensamento e a sua vontade.
Na
iconografia do Antigo Testamento as principais cenas onde figura são: A oferenda
de Abel e Caim, a ordem de Noé de construir a Arca, o Sacrifício de Isaac onde
interveio para deter a mão de Abraão, a entrega a Moisés das Tábuas da Lei, no
Sinai e o arrebatamento do profeta Ezequiel.
A
mão de Deus intervém no Sacrifício de Isaac, detalhe do capitel da Igreja
visigótica de San Pedro de la Nave, século VII, Zamora, Espanha