Há muito para contar da vida e da iconografia deste fabuloso santo. Hoje ficamos por um dos episódios da sua vida mais representados pela arte. Numa próxima publicação falaremo de outros aspectos da sua biografia.

De acordo com os seus biógrafos, São Francisco levava uma vida confortável e cheia de  riquezas. O chamamento de Cristo levou-o à renuncia dos seus bens dedicando a sua vida aos ideais de pobreza e caridade, procurando levar assim uma vida que imitasse, o mais perto possível, os passos de Jesus, Um dia em 1224,estava o santo  em oração no monte Verna para onde se havia retirado para um jejum de 40 dias. Ali, São Francisco recebe a visão de um serafim com a imagem de Cristo crucificado entre as seis asas do mesmo de onde, miraculosamente, recebe os estigmas – stigmata – as feridas infligidas a Cristo durante a sua morte e crucificação. As suas palmas das mãos, pés e o seu lado são perfurados e, segundo a sua lenda, não mais saram até à sua morte. 

São Franscisco, recebe os estigmas, produzido em Nuremberga, 1355, Deutsches Historisches Museum (Museu Histórico Alemão). Foto da autoria e gentilmente cedida pelo seguidor Tiago Alves.


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